Saiba como identificar e solucionar gargalos operacionais
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Saiba como identificar e solucionar gargalos operacionais


Saiba como identificar e solucionar gargalos operacionais

Gargalos operacionais sĂŁo fases ou componentes dentro de um processo produtivo que retardam as demais etapas da linha de produção. Podem surgir em decorrĂȘncia da falta de pessoal, de treinamento ou de orientação das equipes de trabalho, uso de maquinĂĄrio ultrapassado, defeituoso ou subutilizado, bem como falhas externas — parceiros e fornecedores — e de gestĂŁo.


Na indĂșstria, muito se fala sobre a importĂąncia do desempenho e da produtividade na saĂșde de todo o ciclo produtivo. Entretanto, quando nĂŁo hĂĄ uma conformidade entre os diferentes recursos e processos, uma Ășnica etapa Ă© capaz de comprometer o ritmo da produção, limitando os resultados da empresa e atĂ© gerando prejuĂ­zos.


Neste artigo, falamos sobre os gargalos operacionais, suas causas, consequĂȘncias e, claro, as principais medidas que devem ser tomadas para solucionĂĄ-los e preveni-los. Continue a leitura e confira!


O que sĂŁo gargalos operacionais?


Quando uma ou mais fases dentro de uma linha de produção obrigam as demais a reduzir a sua produtividade, dizemos que hå um gargalho operacional. Isto é, uma obstrução no ritmo de trabalho que limita a produção como um todo.


Esses gargalos, geralmente, surgem a partir de quatro princípios båsicos: problemas humanos, operacionais, de infraestrutura e de gestão. Em relação aos humanos, podemos citar:

  • falta de pessoal: poucos colaboradores para desempenhar um serviço;

  • falta de treinamento: funcionĂĄrios gastam mais tempo do que deveriam para realizar o trabalho;

  • falta de equipamentos: trajes, ferramentas e dispositivos que agilizam o serviço;

  • falta de apoio: desmotivação, descaso e pouco comprometimento com a empresa.


Quanto Ă s falhas operacionais, temos:

  • problemas em mĂĄquinas e equipamentos;

  • maquinĂĄrio ultrapassado ou pouco eficiente;

  • desorganização na comunicação entre os diferentes setores da linha de produção;

  • fornecedores e parceiros pouco comprometidos ou ineficientes.


Tratando da infraestrutura, os principais fatores sĂŁo:

  • instalaçÔes precĂĄrias: excesso de calor, frio, abafamento, sujeira ou odores desagradĂĄveis;

  • pouca segurança: maiores riscos ao executar o trabalho, o que exige maior atenção e tempo no serviço;

  • ausĂȘncia de um bom projeto arquitetĂŽnico: dificuldade para manejar e armazenar cargas, assim como setores relacionados muito distantes;

  • falhas estruturais: problemas hidrĂĄulicos, elĂ©tricos e mecĂąnicos frequentes em toda a instalação.


Por fim, as dificuldades ligadas Ă  gestĂŁo, como:

  • ausĂȘncia de estudos e projetos de engenharia, marketing e administração realizados por profissionais qualificados;

  • excesso de burocracia na transição entre as etapas do processo produtivo;

  • distĂąncia, descaso ou pouco comprometimento com a qualidade de vida e de trabalho dos colaboradores;

  • relacionamento problemĂĄtico com parceiros comerciais e fornecedores.


Como esses problemas surgem?


Imagine uma linha de produção simples com apenas duas fases: a primeira, desempenhada por mĂĄquinas, e a Ășltima, por operĂĄrios. Os equipamentos da primeira fase conseguem liberar 10 peças por hora para a fase final, o que permite que os colaboradores finalizem os produtos sem folgas.


O gestor responsåvel, porém, visando a aumentar a produtividade da empresa, decide trocar o maquinårio atual por outro mais eficiente, esse com capacidade de liberar 20 peças por hora. A questão é que, embora a nova instalação tenha dobrado o desempenho da primeira fase, a equipe de trabalho na segunda não consegue finalizar mais de 10 produtos no mesmo intervalo.


Temos, então, um gargalo operacional no fim da linha de produção. Ao desconsiderar as outras etapas do processo, o gestor fez um investimento que nada alterou a produtividade da empresa como desejado. Nesse caso, se não houver a possibilidade de contratar novos funcionårios, a operação precisarå reduzir o ritmo da primeira fase, tornando o seu novo maquinårio subutilizado.


Lembre-se, porĂ©m, de que esses eventos nĂŁo se restringem Ă  falhas de gestĂŁo. Gargalos tambĂ©m podem surgir em decorrĂȘncia da falta de preparo ou qualificação de profissionais, falhas elĂ©tricas e mecĂąnicas em equipamentos ou atrasos e outros problemas envolvendo fornecedores.


Quais sĂŁo os principais causadores desse tipo de problema?


Como ilustrado no tĂłpico anterior, muitos gargalos operacionais surgem quando os gestores de uma empresa investem em infraestrutura e maquinĂĄrio, antes de realizar anĂĄlises ou providenciar o planejamento adequado. A ausĂȘncia de um bom trabalho de gestĂŁo pode nĂŁo sĂł afetar negativamente o processo produtivo como, tambĂ©m, gerar muitos prejuĂ­zos.


Entretanto, outros fatores podem contribuir com a criação de gargalos na produção. A falta de manutenção em måquinas e equipamentos, por exemplo, é o suficiente para retardar o ciclo de produção de um produto por vårios dias.


A ausĂȘncia de polĂ­ticas de valorização e incentivo aos colaboradores tambĂ©m favorece a criação de gargalos. Afinal, a produtividade tambĂ©m Ă© afetada pela disposição, a motivação e o respeito que os funcionĂĄrios demonstram pelo empreendimento.


Esses, porém, são apenas alguns exemplos comuns. As empresas podem variar significativamente as suas características e processos, bem como os fatores capazes de criar ou agravar gargalos. Felizmente, existem formas de identificar esses problemas e preveni-los, e é sobre isso que falamos a seguir.


Como identificar gargalos operacionais?


HĂĄ empresas que sequer sabem da existĂȘncia de gargalos em seu fluxo de produção. Por isso, Ă© fundamental mapear e monitorar todos os processos produtivos para identificar problemas de maneira imediata e providenciar melhorias que realmente trarĂŁo resultados positivos.


Primeiramente, Ă© preciso identificar todos os recursos do sistema — pessoas, mĂĄquinas, equipamentos, espaços de trabalho etc. Em seguida, definir as capacidades utilizadas em relação ao seu potencial produtivo.


Se o seu maquinĂĄrio sĂł opera com metade da sua capacidade, por exemplo, dizemos que ele apresenta 50% de capacidade utilizada. Se os seus colaboradores, excetuando-se pausas e folgas obrigatĂłrias, passam 20% do tempo ociosos, temos que sua capacidade utilizada Ă© de 80%. E assim por diante.


Observe que a presença de um gargalo é percebida quando um recurso apresenta uma capacidade utilizada significativamente maior que os demais.


Se uma måquina, por exemplo, utiliza 100% da sua capacidade, mas seus funcionårios, na etapa seguinte, representam apenas 50% de utilização, percebemos que hå um gargalo no maquinårio, prejudicando o ritmo de produção.


Como solucionar esses problemas de maneira imediata?


Dando continuidade ao exemplo anterior, a solução mais recomendĂĄvel seria expandir o maquinĂĄrio ou atualizĂĄ-lo, de modo que a mĂŁo de obra disponĂ­vel fosse melhor aproveitada. O gargalo em questĂŁo seria solucionado, o fluxo de trabalho ganharia mais ritmo e, em consequĂȘncia, a produtividade aumentaria.


Na realidade, entretanto, quadros mais complexos surgirão e nem sempre haverå soluçÔes pontuais. Uma extensa linha de produção com um gargalo no centro do sistema, por exemplo, pode exigir alteraçÔes em todas fases do processo produtivo.


Nesse cenĂĄrio, Ă© preciso subordinar os demais recursos ao gargalo identificado, estabelecendo um controle “puxado” para as etapas anteriores — atendendo, no mĂ­nimo, o limite do gargalo — e um controle “empurrado” para aos etapas posteriores — mĂĄximo desempenho para a entrega do gargalo.


Como evitar os gargalos operacionais?


Tendo em vista as características dos gargalos na produção, independentemente de sua natureza, podemos listar algumas medidas essenciais para manter a sua empresa sempre operando com o måximo de produtividade. São elas:

  • planejamento estratĂ©gico: sempre analisar quadros de curto e longo prazo para o negĂłcio;

  • mapeamento de processos: entender, passo a passo, o fluxo de produção e se manter atualizado sobre quaisquer alteraçÔes realizadas;

  • cronograma de manutençÔes e atualizaçÔes tĂ©cnicas: garantir que os equipamentos funcionem adequadamente e, quando possĂ­vel, providenciar incrementos e renovaçÔes;

  • recursos humanos: investimento em orientação, treinamento, qualificação e programas de incentivo para colaboradores;

  • anĂĄlise contĂ­nua da gestĂŁo: procurar aumentar a eficiĂȘncia reduzindo tarefas burocrĂĄticas nĂŁo essenciais;

  • monitoramento ativo: avaliar o desempenho de todo o fluxo de produção continuamente, seja manualmente, seja por meio de softwares;

  • avaliação contĂ­nua de parceiros comerciais e fornecedores: tambĂ©m procurar por gargalos em etapas externas do processo produtivo.


As empresas mudam continuamente, o que favorece o surgimento dos gargalos operacionais. Entretanto, a partir de um entendimento detalhado dos processos produtivos, conseguimos adotar medidas que solucionem ou, pelo menos, aumentem a consonùncia entre as diferentes etapas do ciclo de produção.


Este artigo fica por aqui. Se vocĂȘ gostou, nĂŁo deixe de assinar a nossa newsletter para receber novos conteĂșdos em primeira mĂŁo no seu e-mail!

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